sexta-feira, 19 de março de 2010

Foi o que eu vi quando abri a janela



E abri um sorriso. E uma gargalhada. Duas. Três. A boca cheia de pão.
Meu vizinho está apaixonado. E quer que saibam.
Então tirei a foto. Contei as janelas. Em qual delas se esconde o seu amor? Talvez apenas esteja transbordando, ele quer gritar, precisa testemunhas. É assim que a gente se sente quando ama.
Eu não tenho um jardim, não posso gritar também... Tenho a caneta, a testemunha é o papel. Em que janela andará o meu amor?

Em que janela se escondeu o meu amor?

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