Clarice Lispector
escolhas
quinta-feira, 23 de junho de 2011
TPM
Clarice Lispector
sábado, 13 de novembro de 2010
"Vai, pois...
Bebe o teu vinho com um coração feliz
Pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras
Veste-te sempre de branco
E que nunca falte óleo perfumado nos teus cabelos
Goza a vida com quem amas
Todos os dias da tua vida fugaz
Porque esta é a tua porção nesta vida
Pelo trabalho com que te afadigaste sob o sol."
(Eclesiastes 9.7-9)
Linda esta passagem da Bíblia, que acabei de ler"por acaso".
E como diria um amigo muito querido:
"Obrigada meu Deus, por esta vida maravilhosa!!!"
sábado, 30 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
A Descoberta
Assim apropriavam-se um do outro.
domingo, 19 de setembro de 2010
A Entrega
Se ela se guardava poupando palavras, mascarando seus medos com cortinas de silêncio e displicência, ele percebia. Era pouco o tempo daquela intimidade, mas como ele lhe lia! Com algumas frases precisas, mas principalmente com o seu olhar, ele dissipava aqueles medos, trazia-a para outro lugar. E como era bom então estar ali. Aquele lugar existia! Tinha pés que se tocavam, mãos entrelaçadas, copo d'água, vela acesa, se ouvia risos na madrugada. Para que procurar palavras... Não havia mais limites para falá-las.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
As camélias sobre o musgo
trecho de "A Elegância do Ouriço" de Muriel Barbery
terça-feira, 15 de junho de 2010
Divagando também
Mas onde ficamos nós no meio disto tudo? Com que critérios gerenciamos nossa capacidade de discernir, fazer escolhas, optar? Enquanto a ecologia pode ser uma bandeira propícia utilizada por uma empresa para ampliar o consumo através do rótulo do “sustentável”, e as cidades podem ser travestidas com máscaras arquiteturais descontextualizadas para adaptarem-se a um modelo de marketing e incentivar o turismo, como está a percepção do homem destas realidades contraditórias? Confuso? Alerta? Disperso?
Enquanto seguimos rotineiramente acordando, comendo, exercendo nossa atividades profissionais, circulando catastroficamente pelas ruas congestionadas da cidade, somos massacrados por uma infinidade de informações, de todas as formas e suportes possíveis, que tentam nos vender idéias. A intensidade e a dimensão do acesso à comunicação ampliaram-se gigantesticamente, e foram sem dúvida o mote propulsor das mudanças em todos os outros contextos. A grande pergunta é: estamos conseguindo desfrutar com consciência desta panacéia de novas possibilidades que se estabeleceu em nossas vidas? Estamos mais próximos? Nos relacionamos mais e com mais naturalidade? Somos capazes de absorver a diversidade e a riqueza cultural que nos é oferecida pela quebra dos limites geográficos que as redes de comunicação nos proporcionam? Ou somos meros componentes de um sistema automatizado, teclando Ctrl C/CtrlV em nosso discurso diário, engolindo displicentemente garfadas de transgênicos, consumindo a cultura do global em detrimento da nossa própria? A escolha é nossa. Podemos optar se reciclamos ou não o nosso lixo; podemos optar se faremos parte desta ou daquela rede social, se vamos consumir fast food ou feira ecológica. Podemos fazer muitos amigos no orkut, e podemos também com um clicar de mouse, descartá-los. Acredito que há que se ter cuidado, para que nesta nova e quase divina possibilidade de seu livre arbítrio, o homem não se aproxime do mundo, mas esqueça do que lhe é peculiar, aquela dimensão de coisas e pessoas reais, que estão ali, bem ao seu lado.
E você, o que pensa a respeito?