sexta-feira, 30 de abril de 2010

Felicidade?

Ô assuntinho manjado. Não é fácil falar do objeto de consumo de dez entre dez pessoas no mundo sem usar clichês nem ser repetitivo. Mas “esta tal felicidade...” é mesmo o que todo mundo quer.

E não é pra isto que a gente está aqui? Pra ser e fazer feliz?

Fiquei pensando em como defini-la. (Não vou dizer aqui nenhuma novidade, mas va lá, hoje eu tô a fim de falar de felicidade tá?)

“A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna.”

É o que está escrito na Wikipédia. Descobri que tem até um tal de Inventário da Felicidade de Oxford, que serve pra medir o nível de felicidade, com critérios tipo “envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade , idade, rendimento, etc.” Patético.

Poxa vida, mas porque será que esta felicidade nunca chega? Então a gente fica pensando: quando eu fizer aquela viagem, vou ser tão feliz... Se eu tivesse mais um filho, seria tão feliz... Se eu tivesse mais dinheiro certamente seria mais feliz... Se eu tivesse aquele amor... Cada um tem sua crença. Tudo balela.

Então a gente leva uma rasteira bem dada da vida e pensa (clichezão): “ Eu era feliz e não sabia...”

Considerando então que: “Nada é tão ruim que não possa piorar” (só mais este clichezinho, por favor!), raciocine comigo: então a gente SEMPRE é feliz. É isto, a gente é feliz pomba! Mesmo se o seu pneu furar, mesmo se a sua coluna estragar, mesmo se levar um fora, PQP, sempre vai ter um motivo, mesmo que seja estar respirando, pra ser feliz. Caramba, só depende do modo como a gente vê as coisas...

Então é só isto? A gente está procurando por uma coisa que não existe, é etérea, subjetiva, relativa? É mais ou menos isto. Tem quem diga que “felicidade se traduz em aceitação, ou seja, você aceitar quem de fato é”. Bem, pelo menos aceitar aquilo que você não pode mudar né ? Talvez outra pista seja buscar a alegria. Um estado de espírito que é mais momentâneo, que não está necessariamente vinculado a uma conquista, nem tem a pretensão de ser perene. Pode surgir quando você reencontra alguém querido, quando recebe o tão esperado telefonema, quando você está se achando péssima e surpreendentemente recebe uma cantada divertida, ou quando você está no seu pior dia e seu filho (único) lhe diz sem nenhum motivo especial: “- Como a vida é booooooooa!!!”

Dá pra sorrir, dá pra ficar alegre, dá pra ser muito feliz sim.

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